O agronegócio é um segmento que permanece em grande expansão e, dentro da realidade atual, é o que tem apresentado os melhores resultados e o setor que mais tem movimentado a economia do país. Por isso, é importante todos os riscos ocupacionais que envolvem a atividade e como fazer a correta gestão em segurança química.
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ToggleComo funciona o agronegócio?
O agronegócio, basicamente, é toda e qualquer relação comercial e industrial, que esteja envolvida em toda a cadeia produtiva da pecuária ou agricultura.
No entanto, o trabalho em zona rural oferece riscos ao profissional que exerce atividades relativas à agricultura, pecuária, serviços de reflorestamento e corte de árvores.
Os riscos encontrados no ambiente rural podem ser químicos, físicos e/ou biológicos. Vale lembrar que os riscos afetam a saúde do trabalhador e podem, muitas vezes, colocar sua vida em risco.
Em relação aos riscos físicos, podemos citar o ruído e vibração provenientes dos equipamentos e maquinários, exposição excessiva ao sol, entre outros.
Já os riscos biológicos incluem exposição a animais peçonhentos, agentes infecciosos, partículas de grãos armazenados, pólen e detritos de origem animal.
Em relação ao risco químico, por sua vez, temos o risco proveniente da utilização dos produtos empregados para a proteção das plantas. Trata-se dos chamados defensivos agrícolas ou agrotóxicos.
Em 2019, ocorreu a liberação de vários pesticidas e agrotóxicos. O que provocou grande preocupação sobre o uso destes produtos em relação à sua toxicidade, já que podem ainda causar diversos danos à saúde do trabalhador.
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Entendendo melhor os agrotóxicos
Os agrotóxicos são produtos químicos destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, proteção de florestas,.
Sua finalidade é alterar a composição da fauna ou flora, com o objetivo de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos, bem como protegê-las de substâncias e produtos empregados como desfolhantes, dessecantes, estimulantes e inibidores de crescimento.
Os agroquímicos, agrotóxicos ou praguicidas são desenvolvidos para colocar um fim a um determinado tipo de peste. Para isso, eles atuam no organismo desse ser vivo com o objetivo de eliminá-lo.
Tais agentes químicos pertencem à classe das substâncias mais tóxicas, causando a morte por uma dosagem muito pequena. Portanto, a gestão em segurança química no setor do agronegócio é essencial a fim de evitar os riscos desses agentes.
Sem contar que os praguicidas são usados para diversos fins. Assim, são classificados de acordo com o ser vivo ou o objeto alvo que se quer eliminar.
Tipos de agrotóxicos
- Fungicidas (atinge os fungos);
- Inseticidas (atingem insetos);
- Acaricidas (atingem os ácaros);
- Herbicidas (atingem as plantas);
- Rodenticidas (atingem os roedores).
Existem outros tipos de agrotóxicos específicos, como controle de larvas, formigas e bactérias.
Saiba mais: Como conhecer os riscos químicos: perigos físicos e à saúde humana
Perigos à saúde humana
Como mencionado acima, os agrotóxicos são substâncias muito tóxicas e podem causar severos problemas aos trabalhadores. A intoxicação pode ocorrer por meio do contato direto, no manuseio incorreto ou na aplicação do produto.
Nos casos de intoxicação aguda, os efeitos podem ser náuseas, vômitos, desorientação, dificuldade respiratória, sudorese e salivação excessiva, diarreia e podendo chegar a coma e morte.
Já, nos casos de intoxicação crônica, é possível causar distúrbios comportamentais, como irritabilidade, ansiedade, alteração do sono e da atenção, depressão, cefaleia (dor de cabeça), fadiga (cansaço), parestesias (formigamentos), entre outros.
Como proteger o trabalhador de tais riscos?
Com tantos potenciais perigos à saúde dos trabalhadores que atuam no setor do agronegócio, é necessário protegê-los, evitando a exposição excessiva e garantindo a segurança e o bem-estar dos envolvidos no processo. É nesse momento que entra a gestão em segurança química.
Com os procedimentos promovidos pela gestão em segurança química, é possível manter sua produção agrícola, pecuária ou demais atividades sem riscos ocupacionais. Mas como colocar isso em prática? Vamos lá!
1º passo: é necessário conhecer os perigos dos produtos que estão sendo manuseados. Essas informações estão disponíveis nas Fichas de Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ).
2º passo: ao conhecer esses perigos, verificar a forma de utilização e a exposição do trabalhador, é possível avaliar o risco a que este está exposto e dessa forma implementar as ações de prevenção.
3º passo: as medidas de prevenção contemplam treinamentos quanto ao manuseio seguro dos praguicidas, entendimento sobre os perigos a que se está exposto por meio do conhecimento das informações da respectiva FISPQ do produto e adoção dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e treinamento para uso correto e conservação dos mesmos.
Vale lembrar que a Norma Regulamentadora 31 (NR-31) – Segurança e Saúde no trabalho na agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura do Ministério da Economia – estabelece todas as diretrizes que devem ser seguidas para a proteção do trabalhador nesse segmento.
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Como fazer a gestão em segurança química no agronegócio
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- Classificação dos perigos de produtos químicos (GHS), elaboração de FISPQ e de Rótulos;
- Gestão do risco químico;
- Treinamento de Manuseio Seguro de Produtos Químicos;
- Treinamento sobre Uso e Conservação de EPI’s;
- Entre outros.
Também realizamos consultoria para documentos de segurança química, implementação do GHS e muito mais. Entendemos a realidade e as necessidades da sua empresa e implementamos as ações para te ajudar em todos os momentos.
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