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Para que serve o plano de emergência? Veja a importância para sua empresa

Se no exato momento em que você estiver lendo este artigo ocorrer uma situação de emergência na sua empresa, você sabe o que deve fazer em primeiro lugar? Quem acionar? Quais procedimentos devem ser adotados? Quem vai resolver a ocorrência? Por isso, deve existir um plano de emergência.

Se você não faz ideia do que fazer em uma situação dessas, então você precisa conhecer o Plano de Atendimento à Emergência (PAE) da sua empresa. 

Dentre as emergências que devem ser consideradas no PAE, estão: 

Para cada tipo de emergência, existem diferentes ações a serem tomadas para controle das situações previstas. 

Quando da ocorrência desses eventos, quanto mais rápido o tempo de resposta, menores serão os impactos ao patrimônio da empresa, à população e ao meio ambiente. Nesse sentido, decorre a importância de a empresa possuir um Plano de Atendimento à Emergência.

Leitura recomendada: Como lidar com cenários de emergência na sua empresa

O que é o Plano de Atendimento à Emergência (PAE)?

Foco e planejamento são essenciais para qualquer atividade do nosso dia a dia no trabalho. Porém, em situações de emergência, estes dois termos se tornam ainda mais importantes e é exatamente por este motivo que existe o PAE, também conhecido como Plano de Atendimento à Emergência.

A finalidade do PAE é resguardar a vida, o patrimônio e o meio ambiente, além de assegurar a continuidade de funcionamento do negócio.

Para que serve o plano de emergência?

O Plano de Emergência é um planejamento realizado para o atendimento a emergências que possam ocorrer na empresa. Trata-se de um documento que define informações, responsabilidades e as diretrizes para atendimento de possíveis situações emergenciais. 

Abrange procedimentos técnicos e administrativos que têm a finalidade de garantir respostas rápidas e extremamente eficientes no combate a emergências. 

No PAE, devem estar contempladas todas as ações adequadas para cada cenário emergencial existente, pois a ação para um incêndio é muito diferente da ação de resposta a um vazamento de produto químico, por exemplo. 

Essa diferença vai muito além dos impactos que cada situação dessas pode causar ao ser humano ou ao meio ambiente, mas também no que deve ser feito. 

Questões como quem é capacitado para cada atividade, quais EPIs devem ser utilizados, quem será responsável por cada etapa, quais os recursos necessários e quais as entidades que devem ser acionadas, devem ser definidas de forma precisa.

Qual é a estrutura de um plano de emergência?

Nenhum Plano de Emergência é igual a outro, pois cada empresa possui características particulares, dependendo de seu segmento de atuação, produtos, localização, entre outros. Isso significa que terá um documento personalizado que retrata a sua realidade. 

Porém, apesar das particularidades existentes, existe uma estrutura geral a ser seguida, quando da elaboração do PAE. Acompanhe a seguir:

  • Descrição das instalações envolvidas 

Para definir as ações a serem adotadas durante um atendimento de emergência, o primeiro passo é analisar as instalações da empresa e verificar onde podem ocorrer possíveis acidentes. Isso inclui:

  • O tipo de atividade da empresa;
  • Sua localização;
  • Os produtos que são manipulados na empresa, para que seja possível determinar as ações a serem tomadas em caso de emergência e quais recursos deverão ser providenciados;
  • Recursos humanos;
  • Qual a estrutura disponível a ser utilizada em caso de emergência.
  • Cenários de acidentes a serem considerados 

É necessária uma análise de possíveis cenários acidentais que possam vir a ocorrer, de acordo com os riscos inerentes às atividades desenvolvidas.  Estes cenários vão variar dependendo da atividade desempenhada por ela. 

Quando falamos de cenários, devemos considerar os cenários para infraestrutura (ambiente) que podem envolver incêndios, explosões, vazamentos e cenários para o trabalhador (pessoas).  

É muito importante envolver a empresa toda para essa análise de cenários, pois a experiência diversificada tornará a identificação de cenários muito mais completa.  

Leitura recomendada: Como desenvolver o plano de resposta à emergência química

  • Estrutura organizacional 

A estrutura organizacional define todas as pessoas que estão envolvidas, tanto da empresa quanto da parceira que vai realizar o atendimento de emergência, se for o caso. 

Dessa forma, nesta etapa, são definidos com quem falar em caso de emergência, e quem são as autoridades responsáveis em todo o processo. Por exemplo, quem é o coordenador de emergência, o subcoordenador, o líder da brigada, o diretor, o pessoal de apoio, do ambulatório médico, entre outros.  

Essas informações devem ser atualizadas, periodicamente, para garantir o alinhamento da equipe de emergência em todo o processo. 

  • Fluxograma de acionamento 

Aqui é definida a ordem de acionamento de todos os envolvidos no atendimento a emergência e em que momento isso deve ocorrer. Também são definidas as obrigações e responsabilidades de todos nesse processo. 

  • Ações de resposta às situações de emergências 

Nesta parte, são descritas todas as ações a serem adotadas nos casos de acidentes e emergências, de acordo com os cenários considerados. Recomenda-se que essas ações sejam descritas da forma mais detalhada possível, para que não restem dúvidas em nenhum momento da atuação. 

Aqui estão incluídos quais os recursos a serem utilizados nestas ações. Por exemplo, equipamentos, veículos, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), entre outros. Tudo é dimensionado e definido de acordo com cada cenário. 

Além dos recursos que serão utilizados, cada tipo de cenário já tem definido da mesma forma qual será a ação adequada de resposta à emergência. Se acionada, a equipe já sabe o que fazer para resolver a ocorrência.

Leia também: Produtos perigosos: como tratar e atender emergências?

Como implantar o PAE

Depois de elaborar o Plano de Emergência, o que deve ser feito? O próximo passo é a sua implantação na empresa e, para que essa etapa seja realmente efetiva, alguns requisitos devem ser seguidos:

Divulgação 

É imprescindível que toda a empresa seja treinada nas situações que foram definidas no plano, incluindo a explicação de cada ponto de sua estrutura.  A divulgação deve ser feita para todos da empresa, sem exceção de ninguém, para ficar claro o que cada um deve fazer em caso de emergência.  

Visitantes devem ser informados sobre a existência do plano, seja por meio de vídeos, panfletos ou palestras. O PAE também precisa ser divulgado em treinamentos de formação e periódicos, bem como estar disponível para consulta em situações de emergência, através de um manual básico.

É de extrema importância a visualização fácil dos procedimentos. O documento deve ter representações gráficas que destaquem as rotas de fuga e saídas de emergência. Essas representações também devem estar fixadas em locais estratégicos e na entrada principal.

Exercícios simulados 

Essa é uma etapa das mais importantes, pois esses treinamentos têm como objetivo capacitar as pessoas a evacuarem a área, em caso de emergência. Devem ser feitos os procedimentos total e parcialmente. 

Para risco médio e baixo, é recomendado fazer simulados parciais a cada 6 meses, e os completos a cada 12 meses. Para risco alto, o procedimento deve ser feito a cada 3 meses para os procedimentos parciais e a cada 6 meses para o procedimento total. 

Após o treinamento, deve ser realizada uma reunião para que o resultado seja avaliado e seja possível providenciar as correções das falhas ocorridas.  

Quanto tempo dura o plano de emergência?

Não existe um tempo pré-estabelecido acerca da validade do PAE. Porém, recomenda-se realizar pelo menos uma revisão a cada 12 meses ou sempre que ocorrer qualquer alteração no ambiente de trabalho ou na execução de determinada atividade.

Os responsáveis pelo setor de saúde, segurança do trabalho e meio ambiente serão as peças fundamentais para a elaboração do Plano de Atendimento a Emergências. Considerando que, para elaboração deste documento, é importante partir do conhecimento das vulnerabilidades da empresa, ou seja, onde podem estar localizadas as possíveis emergências.

Vale ressaltar que o Plano de Resposta a Emergência, além de permitir a proteção do meio ambiente a das pessoas envolvidas nos cenários descritos, também contribui para a redução de possíveis custos, que a empresa teria em caso de ocorrências com maiores impactos negativos. 

Sendo assim, além de ser uma exigência legal, o Plano de Atendimento a Emergências deve ser parte integrante das estratégias da organização.  

Conheça a Chemical Risk

Para desenvolver planos de emergência e gerenciamento de riscos no ambiente de trabalho, conte com uma consultoria com experiência e conhecimento comprovados para auxiliar a sua empresa.

A Chemical Risk possui soluções personalizadas na área de gestão química, segurança do trabalho, meio ambiente, assuntos regulatórios e muito mais. 

Assim, ajudamos a sua organização a minimizar o riscos, evitar acidentes, estar de acordo com as normas regulamentadoras e ainda ficar preparada para emergências.

Confira alguns dos nossos serviços:

  • Mapeamento para gestão do risco químico;
  • Matriz de incompatibilidade; 
  • FISPQ, ficha de emergência e mais;
  • Implementação do GHS e auditoria da NR-26;
  • Avaliação do risco químico;
  • Parecer de determinação de produto químico;
  • Inventário de produto químico;
  • Assessoria para aquisição de equipamentos para emergência química e combate a incêndio; 
  • Curso de atendimento a emergências químicas;
  • Elaboração do plano de atendimento a emergências;
  • Renovação do auto de vistoria do Corpo dos Bombeiros.

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