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Prevenção de acidentes: 8 medidas para sua empresa

Você sabe por que as medidas de prevenção de acidentes do trabalho são tão importantes? 

Isso porque, apenas em 2021, foram comunicados 571,8 mil acidentes e 2.487 óbitos associados ao trabalho, com aumento de 30% em relação a 2020, segundo dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho.

Diante desses números, podemos ver a real importância da prevenção de acidentes de trabalho, que continuam sendo a principal causa de afastamento dos colaboradores de suas atividades. 

Os acidentes de trabalho não impactam apenas os colaboradores, mas também afetam de forma negativa a empresa, que se vê sem a atuação de um profissional, muitas vezes por um longo período, levando a prejuízos não apenas ao desempenho da equipe, assim como danos à organização. 

Para que isso não ocorra, é muito importante a implantação de estratégias de prevenção de riscos. Dessa forma, reduzimos os acidentes, a baixa produtividade e até mesmo os impactos financeiros, além de melhorar a imagem da empresa diante do mercado. 

Leitura recomendada: É possível zerar os acidentes de trabalho na empresa? Veja 5 cuidados!

O que é a prevenção de acidentes de trabalho?

A prevenção de acidentes nada mais é do que um conjunto de medidas e ferramentas que tem como objetivo preservar a saúde e a vida, reduzindo riscos e potenciais danos aos colaboradores. 

Essas medidas são baseadas nas normas de Saúde e Segurança do Trabalho (SST), com o fim de promover um ambiente de trabalho seguro e saudável. 

É obrigação dos profissionais de SST da empresa aplicar essas medidas, conscientizar os colaboradores e buscar melhorias na gestão para que, de fato, possa existir prevenção. 

Independentemente de qual seja o segmento de atuação da sua empresa, confira nossas dicas de como prevenir os riscos de acidentes e reforçar a segurança e bem-estar da sua equipe. 

1. Análise de Acidentes do Trabalho (AAT) 

É uma técnica que tem o objetivo de identificar as causas dos acidentes, uma vez que acidentes não “simplesmente acontecem”. A identificação das causas permite que essas sejam analisadas e medidas para serem tomadas medidas a fim de prevenir que novos acidentes aconteçam e danos sejam evitados. 

É importante avaliar também os chamados “quase acidentes” e “incidentes”, nos quais o colaborador não se prejudica, mas os riscos estão presentes. Com essa análise, é possível corrigir as causas antes que ocorra um acidente do trabalho. 

Geralmente, um acidente acontece por uma série de fatores, não apenas por uma causa isolada. Vários fatores podem estar presentes nesse quadro: questões de infraestrutura, sistema de trabalho, equipe, rotina dos funcionários ou falta de algum investimento. A investigação ajuda, portanto, a perceber a situação atual, identificando falhas e barreiras de várias ordens.

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2. Avaliação dos Riscos Ocupacionais 

O primeiro passo para uma avaliação dos riscos ocupacionais é o levantamento preliminar de perigos, considerando-se todos os fatores de risco: (físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos). 

Na sequência, temos a identificação dos perigos, que deve considerar a caracterização dos processos que são desenvolvidos pelos colaboradores, a análise das atividades que realizam e respectivas áreas de atuação. 

A avaliação de riscos ocupacionais pode ser definida como um processo global de projeção do nível de risco ocupacional. O que ocorre mediante o monitoramento dos controles existentes e a identificação da necessidade de implantação de medidas de prevenção de acidentes adicionais, quando necessário. E sempre deve-se priorizar as ações de acordo com a classificação de riscos. 

Nessa etapa, são definidas as gradações:

  • P da probabilidade da ocorrência de lesões ou agravos à saúde;
  • S da severidade relativa à severidade das possíveis lesões ou agravos à saúde, que considera a Gravidade e Pessoas Expostas.

O próximo passo é determinar o nível de risco de cada perigo reconhecido. Isto acontece por meio da combinação dos valores calculados para a severidade e a probabilidade da ocorrência da lesão ou agravo à saúde. 

Dessa forma, é possível priorizar as ações de acordo com o nível de risco obtido.  

Saiba mais: Qual o custo dos acidentes de trabalho com produtos químicos para a sua empresa?

3. Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) 

O Programa de Gerenciamento de Riscos é uma ferramenta que estabelece as medidas que devem ser adotadas pelas organizações, com o objetivo de gerenciar os riscos existentes no local de suas atividades.

O PGR pode ser um documento físico ou um sistema eletrônico, que deve conter todas as orientações sobre o que deve ser feito em relação à exposição dos colaboradores aos riscos ocupacionais. 

Este programa é composto por, no mínimo, de duas diretrizes: 

  • Inventário de Riscos Ocupacionais: Estabelece as etapas de Identificação de Perigos e Avaliação de Riscos, bem como as respectivas medidas de prevenção.
  • Plano de Ação – Refere-se às medidas de prevenção de acidentes presente no inventário de riscos ocupacionais, definindo prazos e responsáveis para sua implantação, com a finalidade de mitigar ou eliminar esses riscos.

4. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) 

É uma importante ferramenta para a preservação da saúde dos colaboradores da empresa. Tem como objetivo monitorar e identificar riscos ocupacionais que possam causar ou agravar doenças no colaborador.

As doenças ocupacionais são aquelas que se originam em virtude da atividade de trabalho do colaborador. As doenças ocupacionais são consideradas  acidente de trabalho e se dividem em doenças profissionais e do trabalho. 

Com esse programa, o monitoramento da saúde dos colaboradores é realizado a partir de exames ocupacionais, como por exemplo, o admissional, mudança de função, exame demissional e exames periódicos.

É muito importante a interação entre o PGR e o PCMSO para o controle efetivo da saúde e segurança dos colaboradores. 

5. Equipamentos de Proteção Individual (EPI) 

Inúmeras são as atividades que exigem a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), que quando adotados de acordo com a hierarquia de medidas de controle, tornam-se indispensáveis para a proteção dos colaboradores e para evitar muitos acidentes. 

Não podemos nos esquecer que apenas o fornecimento dos equipamentos de proteção individual não garante a proteção dos colaboradores contra acidentes. Quando utilizados de forma inadequada ou quando não utilizados em função de desconforto, isso implica em riscos de acidentes que poderiam ser evitados. 

É necessário treinamento e conscientização em relação ao uso correto, a guarda e conservação desses equipamentos. Também deve ser implementado o controle do fornecimento desses equipamentos para comprovação, caso necessário, e também devem existir treinamentos sobre a forma segura das atividades serem realizadas, bem como ser enfatizado a compreensão em relação aos procedimentos operacionais existentes. 

6. Análise Ergonômica Preliminar (AEP) 

A AEP surgiu com a revisão da NR17 – Ergonomia, obrigatória para todas as empresas, de qualquer porte ou risco. Com uma AEP bem feita, já é possível se adotar soluções para uma série de situações em que existe uma má condição ergonômica. 

Dessa forma, não haveria necessidade de uma análise ergonômica do trabalho (AET), que demanda mais tempo para sua elaboração e chegaria à mesma conclusão. 

A AEP está diretamente ligada aos mecanismos do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) e também ao PGR e o PCMSO, e deve ser compreendida como um processo avaliativo das situações de trabalho.

7. Utilização de tecnologias na área de SST 

A tecnologia tem um papel fundamental em nossas vidas e está presente na forma como realizamos nossas atividades e como nos comunicamos.

E por que não a usar também a favor da segurança e saúde dos seus colaboradores? Por meio de recursos tecnológicos, é possível diminuir os riscos de acidentes nas rotinas de trabalho, otimizar os processos mais pesados e automatizar atividades perigosas aos seus colaboradores.

Sistemas de gestão e o monitoramento dos riscos ocupacionais são instrumentos tecnológicos, que, junto com a Internet das Coisas, geram relatórios sobre a saúde dos colaboradores e da empresa como um todo.

Os sistemas de controle de riscos permitem agilizar a avaliação de acidentes ou situações perigosas, preservando a segurança e saúde de toda a empresa. As informações podem ser consultadas a qualquer momento, facilitando as tomadas de decisão dos profissionais de Segurança e Saúde do Trabalho.

8. Apoio de uma consultoria especializada 

Ao contratar uma consultoria especializada, a empresa garante o conhecimento específico para promover a prevenção de acidentes e garantir a segurança e saúde dos seus colaboradores.

A Chemical Risk possui todos os requisitos necessários, como:

  • Qualificação técnica
  • Experiência dos profissionais envolvidos no projeto
  • Conhecimento de mercado
  • Atuação em segmentos específicos
  • Customização dos projetos de acordo com necessidade da empresa
  • Credibilidade e reputação no mercado 

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Assim, proporcionamos aos nossos clientes segurança, qualidade e eficiência em serviços de consultoria, com desenvolvimento, coordenação e execução de diversos tipos de projetos de segurança química e segurança do trabalho.

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